A E Eu tenho em meu escritório, em cima da minha m esa
E7 A A miniatura de um carro, que a todos causam surpr esa
E A Muitos já me pergunt aram, o motivo porque f oi
E E7 A Que eu sendo um doutor for mado, gosto de um carro de boi
E A Respondi foi com o ca rro, nas estradas a roda r
E A Que meu pai ganhou dinhe iro, pra mim poder estuda r
| E E7 A Enquanto ele carreava, passando dificuldade
E A As lições eu decora va, lá nos bancos da faculda de
Falado "Aohhh, meus amigos, essa é a história de um filho que reconheceu o trabalho de seu pai"
A E Entre nossas duas vidas, existe comparaç ão
E7 A Hoje eu seguro a ca neta, como se fosse um fer rão
E A Nos riscos de minha es crita, sobre a folha rabi scada
E E7 A Eu vejo os rastros que os bois, de ixavam pelas est radas
E A Feichando os olhos parece, que vejo estrada s em fim
E A E um velho carro de boi, cantando dentro de mim
E A Em meus ouvidos fi caram, os gemidos de um co cão
E E7 A E o grito de um car reiro, e coando no gro tão
E A Se tenho as mãos m acias, eu devo tudo a meu pai
E A Que teve as mãos cale jadas, no tempo que longe vai
E A Cada viagem que faz ia, naquelas manhãs de inv erno
E E7 A Era um pingo do meu pr anto, nas f olhas do meu cad erno
E E7 A Meu pai deixou essa te rra, mais cu mpriu sua missã o
E E7 A Carreando ele coloc ou, um dip loma em minhas m ãos
E E7 A Por isso guardo esse ca rro, com car inho e muito amo r
E E7 A (E) (A) É lembrança do carreiro, que de mim fez um doutor